Primeiras Impressões: Nanatsu no Taizai: Mokushiroku no Yonkishi Season 2
Ficha Técnica – Nanatsu no Taizai: Mokushiroku no Yonkishi Season 2
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Estúdio: Telecom Animation Film
Diretor: Kodaira, Maki
Origem: Mangá
Data de estreia: 06 de outubro
Olá leitores, mais uma vez estou aqui para trazer as impressões da estreia de uma das obras com continuação. Nanatsu no Taizai: Mokushiroku no Yonkishi começa exatamente de onde paramos ao final da primeira temporada, com a tão esperada luta entre Arthur, rei de Camelot e Meliodas, rei do reino de Liones. Já posso dizer muita coisa da animação que consegue ser superior ao que foi a luta de Meliodas e Escanor, mas ainda não chega aos pés das duas primeiras temporadas da A-1 Pictures.
Contudo, a grande verdade a ser dita aqui é, será mesmo que esta obra necessitava de uma continuação? Não que o final de Nanatsu no Taizai (Os Sete Pecados Capitais) seja ruim, mas a obra fecha a história dentre os personagens principais após a grande guerra entre as raças dos anjos, demônios e humanos de forma satisfatória. Agora de repente, em pouco mais de 16 anos outra guerra se inicia no mesmo universo, mas desta vez os personagens centrais são os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, Lancelot (filho de Ban e Elaine), Tristan (filho de Meliodas e Elizabeth), Gawain (sobrinha de Arthur Pendragon) e Percival, destinados a destruir toda a terra.
Ainda não senti completo apego aos personagens. O maior motivo de estar seguindo em assistir a nova produção é para entender e descobrir o que o autor fez com nossos queridos personagens. Muito dessa produção me assemelhou com outra continuação produzida há alguns anos, Yashahime: Princess Half-Demon, continuação direta de InuYasha. Sou um dos grandes fãs de InuYasha e quando soube da continuação estava muito feliz em ver o retorno dos meus personagens amados e ver todo o novo cenário. Contudo, igual a Nanatsu no Taizai: Mokushiroku no Yonkishi, os novos protagonistas não me cativaram com suas personalidades e histórias de fundo.
A história por si só ainda está cercada de muitos mistérios e segue sem direcionar para respostas mais diretas. O próprio mangá que está em publicação não está com muitas repercussões. Ainda assim, o trabalho do estúdio Telecom Animation Film, responsável pela animação atual de Ao no Hako (Blue Box) e a primeira temporada de Kami no Tou (Tower of God) traz visuais, designs, paleta de cores e ação mais definidos vindo de duas temporadas ruins e fracos que fez muitos abandonarem a obra.
Sinopse:
Percival sempre viveu com seu avô no Dedo de Deus, um refúgio remoto bem acima das nuvens. E enquanto ele ama a vida simples, ele secretamente anseia por aventura. Mas a vida de Percival muda para sempre quando um intruso – que compartilha uma estranha conexão com ele – leva embora tudo o que ele já conheceu.
Sem nada a fazer além de caçar aquele que tirou tudo dele, Percival parte em sua própria jornada. Durante sua jornada, o menino abrigado descobre que há muitas coisas que ele não sabe sobre a vida normal. Felizmente, ao longo do caminho ele encontra amigos que o ajudam a progredir, mas como eles reagirão quando descobrirem o destino de Percival… e sua conexão com o fim do mundo?
Expectativas:
A verdade é que até o momento a série ainda não fez jus, aos personagens que conhecemos primeiramente de Nanatsu no Taizai. Mesmo inseridos na história, agora estes são coadjuvantes até o momento, com os novos protagonistas tentando encantar o público com suas personalidades e histórias. Ainda não senti esse apego com estes, mas como um fã das primeiras temporadas fico com a curiosidade de seguir observando os acontecimentos. Ao menos uma coisa que tiro de positiva está na animação acima das últimas temporadas do Studio Deen, mas inferior as duas primeiras da A-1 Pictures.
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